Você sai da escrita, mas a escrita não sai de você

É parece que estou de volta!
uma pessoa que ama falar, mas ama mais ainda escrever não pode ficar jamais calada e muito menos deixar de escrever seus pensamentos, Essa sou eu, por alguns meses deixei de escrever, mas a escrita não saiu de mim. Prova disso foi as 2 peças teatrais que escrevi no ano de 2015, as vezes me pego escrevendo alguma carta pra Deus, sei que um dia estarei fuçando minhas coisas, ou então fazendo faxina no quarto e irei achar essas cartas, rascunhos, pensamentos e descrições do meu dia-a-dia.
Deixei de lado os blogs que tinha, porque sou a pessoa mais preguiçosa e que não termina o que começou que eu conheço! Mas esse ano de 2016 decidi fazer tudo que eu amo. Não são promessas daquelas que a gente faz e esquece, são desafios que lancei pra mim, dessa forma talvez sinta mais a pressão de ter que cumprir aquilo que desafiei.
Quero saber daqui 5 anos o que pensava, o que planejava, o que fazia, porque não tenho uma boa memória, então fazendo um "diário", talvez eu consiga lá na frente recordar as maluquices da Tali.
Vejo que sempre tenho vontade de escrever quando estou triste ou decepcionada com alguém ou comigo mesma. Hoje por exemplo estou chateada com algo bem ridículo, que com certeza vai passar já já. Ainda bem que tenho o Espírito Santo para me confortar nesses momentos de mágoas momentâneas minhas. Ainda bem que com Ele não tenho vergonha de derramar lágrimas, sobre coisas tão idiotas que me fazem chorar, são coisas que jamais contaria para alguém, por causa da vergonha. Daí vejo o porque muitas pessoas ficam em depressão. Nós temos a necessidade de dividir com as pessoas nossos sentimentos mais profundos, se isso não acontece, guardamos aquilo e ele se torna numa onda sem fim de tristeza e amargura que nos consome a cada dia, nos deixando isolados de todos, porque temos vergonha de contar esses detalhes para os outros, ou eles irão rir disso tudo, ou vão achar que sou louca. Ai que entra o Espirito Santo. Todo amigo, todo educado, nada invasivo. Como o amo.
Tantas coisas aconteceram em 2015, falo de coisas ruins, idiotas também, sabe? Da vontade de pegar uma borracha gigante, estilo aquela borracha do paint, e apagar tudo isso! Mas não dá... Essas lembranças sempre estarão lá. É ótimo olhando por um lado positivo, estão me deixando mais forte, mais madura, mais eu, estão me levando aos 25 anos. Quero guardar minhas memórias em fotos, em textos, em vídeos, em vida.. Quero viver...

Parece que voltei, mas diferente.